quarta-feira, 15 de julho de 2009

Rio Grande de Buba


A 80km da sua foz (e mesmo muito mais a montante), o caudal do Rio Grande de Buba é significativamente afectado pelas marés, como uma espécie de pulmão colossal que expira e inspira a intervalos de seis horas e meia. Como um gigante, em sono profundo, no dorso do qual flutuamos. Estas fotografias, tiradas no mesmo dia, têm precisamente esse intervalo horário.

2 comentários:

  1. é interessante também relembrar que neste Rio ocorre aquele fenómeno da onda, à semelhança dos grandes Rios do Mundo - não me lembro do nome do fenómeno. É pena que a biodiversidade deste local esteja condenada à destruição. Já pensaste em divulgar a situação por ai nos meios de comunicação...reforça lá o teu espírito de militância. Um grande abraço meu puto.

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  2. Não era no Rio Geba? Também não me lembro do nome da onda. Só me vem à cabeça "marakaté" :)
    E o Google também não me ajudou, embora tenha ficado a saber uma tonelada de coisas inúteis, incluindo que acontece em muito mais rios do que pensava (até em França!)

    Tens razão em relação ao meu espírito de militância... Mas a máquina de destruição pareceu-me em África tão absurdamente grande que lhe abriu uma cratera. Já tinha desistido da carreira de terrorista ambiental mas vou tentar ressuscitá-la...

    Um abraço

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